Perguntas e Respostas

Historicamente, o processo de envelhecimento e maturação do óleo mineral já se concluiu há milhões de anos. É suposto que o óleo mineral se formou a partir dos restos de minúsculas plantas e animais (plâncton) que morreram nos mares antigos entre 10 e 600 milhões de anos atrás e se sedimentaram no fundo do mar. Assim, os microrganismos quebraram seus restos em compostos ricos em carbono formando camadas orgânicas, que por falta de oxigênio e sob alta pressão e alta temperatura, se converteram em petróleo (óleo mineral).

O óleo mineral industrialmente processado é dependente de uma série de processos de conversão para seu uso em ambientes onde se requer lubrificação, de modo que muitas vezes se considera equivocadamente que passou por um processo de envelhecimento. Os óleo minerais são inicialmente branqueados e posteriormente, sob pontos de vista comercial, coloridos de amarelo, vermelho, azul, etc, porém …a natureza não nos provê óleos coloridos... a cor do óleo mineral originalmente vai.... de marrom café a preto.

Experiências de muitos anos comprovam que não é este o caso pois as principais funções do óleo para motores não se prejudicam:as superfícies a serem lubrificadas se lubrificam, o calor é absorvido e a compressão se sustém..

Nossos clientes utilizam seus veículos por milhares de kilômetros sem trocas de óleo. Com o sistema patenteado de filtração TRABOLD® se superaram já 500.000 km para veículos leves e 1.600.000 km para veículos pesados, sempre com o motor original e sem reparo. Estes desempenhos são possíveis, se você se preocupa regularmente com o nível de óleo e umidade prescritos e que sistema de filtração esteja em bom estado. O cartucho TRABOLD® deve ser trocado de acordo com nossas recomendações.

Ao aparecerem mudanças drásticas no óleo, este deve ser trocado (por exemplo, em caso de coagulação, diluição do óleo, entrada de água, entrada de combustível ou superaquecimento do óleo).

Os manuais da "Conferência de Schneverdingen" em sua segunda edição de 1996 indicam: a utilização de filtros ultrafinos evita em longo prazo a troca de óleo e diminui desta forma a carga de óleo queimado sobre o meio ambiente, diminuindo custos.

Não há lugar para preocupação em que a filtração ultrafina elimine os aditivos, devido ao tamanho de suas moléculas. Para os aditivos do óleo de motor não existe perigo de serem separados pela filtração apesar da quase inimaginável capacidade de filtração que o Sistema TRABOLD® oferece. Contudo, os aditivos são desnecessários quando se usa o Sistema de filtração TRABOLD®.

Os aditivos são produtos químicos destinados a melhorar a função do óleo mineral nos sistemas de filtração convencionais, por um tempo definido pelos fabricantes. Por exemplo, mantêm milhões de partículas de sujeira em suspensão (que desgastam prematuramente o motor) evitando sua sedimentação e compactação, diminuem a fricção, impedem a corrosão, evitam formação de espuma e se encarregam de manter distintas as viscosidades de acordo com as diferentes temperaturas. Estes aditivos envelhecem com o tempo e conseqüentemente chegam ao final de seu tempo cumprindo sua função de forma reduzida ou sem efeito algum. Com estes aditivos a indústria de óleos lubrificantes de motores tem encontrado um caminho para prolongar um pouco a vida útil de seus óleos, sem chegar à filtração ultrafina. Estes aditivos não são somente responsáveis por preços cada vez maiores dos óleos como também, devido á sua complexa composição, por se cada vez mais difícil a eliminação do óleo queimado. De acordo com nossa opinião deveria existir uma lei que obrigasse aos fabricantes de óleo a declarar nas embalagens os aditivos contidos, dando assim uma informação clara sobre o perigo de contaminação que representam. A ANP recomenda que 30% do óleo comercializado. Em 2007 o consumo do Brasil era de 1 milhão de metros cúbicos/ano, que gera 350 mil metros cúbicos de óleo queimado. Neste ano foram coletados 270 mil metros cúbicos (27%). Ao contrario de muitos comunicados oficiais a quantidade de óleo reciclado é muito baixa. Uma mínima parte se reconstitui. A maior parte é utilizada na queima para geração de energia poluindo o meio ambiente 20 vezes mais que os combustíveis convencionais.

O sistema de filtração TRABOLD® influí nos processos físicos e químicos do óleo:

Físicos: porque a mínima partícula flutuante é retida pelo filtro.

Químicos: porque a retenção de água e oxidantes evita as reações químicas de oxidação e formação de ácidos.

Por meio da filtração de partículas sólidas se reduz ostensivamente o desgaste das peças do motor. Análises de laboratório, como por exemplo, contagens de partículas, têm
dado como resultado que os óleos filtrados por TRABOLD® obtêm excelentes classificações ISO. Partículas grossas e finas que correm o risco de compactar-se são eliminadas por meio da filtração. Mesmo em óleos com milhares de kilômetros rodados no motor, praticamente não se observam aumentos de conteúdos sólidos em função de contaminação do óleo. Nossas experiências demonstram que o particulado ultra fino se deposita muito favoravelmente sobre as superfícies de peças que requerem lubrificação. Isto melhora o rendimento (economiza combustível) e prolonga a vida útil do motor.

Medições têm demonstrado que com o uso da Filtração TRABOLD® se consegue diminuir o nível de contaminação nas emissões de gases dos motores, a qual é um sinal da mínima contaminação do óleo com esta forma de filtração. Portando os aditivos detergentes e os dispersantes, feitos para manter partículas em suspensão e evitar sua compactação perdem sua razão de existir.

O processo de mudanças no óleo é muito complexo, lamentavelmente difícil de explicar em poucas palavras. Mesmo assim procuraremos aqui dar uma explicação simplificada:

Sob altas temperaturas, a presença de oxigênio, água e restos de combustão, para enumerar os principais fatores, iniciam reações que podem conduzir a uma diminuição na função lubrificante do óleo. Isto pode conduzir à chamada oxidação, fermentação e coagulação do óleo. O pacote de aditivos deve evitar isto.

O Filtro TRABOLD® está condição de separar pro exemplo os resíduos de combustão, resinas insolúveis no óleo e água. O conteúdo excessivo de água no óleo pode conduzir a danos ao motor. As superfícies metálicas corroídas causam danos a anéis de compressão, bronzinas, etc. Sem estes agentes nocivos, as reações acima citadas são praticamente impossibilitadas de acontecer. É por isto que se consideram supérfluos certos aditivos quando se utiliza a Filtração TRABOLD®.

Isto se deve à estrutura do cartucho, feito quase integralmente de celulose com uma formulação muito especial. A celulose, segundo indicam os Engenheiros Químicos, é um meio polarizador que mesmo impregnado de óleo, é capaz de absorver e reter água.

As partículas metálicas presentes no óleo resultam principalmente do desgaste das peças. Estas partículas abrasivas no ambiente micronizado são captadas pelos Filtros TRABOLD®, o que na acontece com algumas menores, de ordem de tamanho de 100 nanômetros, que passam e se mantém de forma favorável no óleo. Se não se troca o óleo, cada análise deve reportar um incremento destas partículas benignas. Este incremento não é de forma nenhuma danoso, mas pelo contrário, estas partículas nanométricas têm propriedades favoráveis de lubrificação.

Se aceita em física que partículas grossas tem efeitos. Quanto menores as partículas menor será a abrasão e em determinado momento este efeito abrasivo se converte em uma função lubrificante ( um bom exemplo disto é a pasta de cobre que tem características lubrificantes.

O mesmo vale para o incremento de sílica (dióxido de silício) através de partículas de areia que geralmente chegam do ambiente. Mantendo o filtro de ar e o Sistema de filtração TRABOLD® em bom estado de funcionamento, um incremento de sílica não seria preocupante. Importante mencionar que composições de sílica (silício) são utilizadas como antiespumantes.

É correto que depois do uso prolongado, mesmo como o Filtro TRABOLD®, a viscosidade do óleo aumenta. Os óleos se tornam mais densos, porém mais resistentes ao calor.

A viscosidade do óleo por si só não é um critério de qualidade. Basicamente está correto afirmar que com maior viscosidade a resistência ao movimento aumenta e por conseqüência se suporia que o consumo de combustível pudesse aumentar. Porém, com a Filtração TRABOLD® se consegue um refinamento do óleo com partículas ultra finas de carbonos. Os Engenheiros Químicos conhecem esta formação como carbonos em forma coloidal, que provém da queima dos combustíveis do motor. Uma parte delas acaba por ficar presente no óleo filtrado por TRABOLD®, tornando-o escurecido. Justamente nestas partículas ultra finas de carbono está a grande opção de lubrificação.

A componente crescente de carbono provoca um melhoramento na lubrificação e em vista de que os carbonos são extremamente resistentes ao calor, se obtém por sua vez uma maior resistência. Os óleos minerais comumente somente têm propriedades lubrificantes medianas.

Esta é a raiz do incremento da lubrificação do óleo filtrado por Filtros TRABOLD®: as resistências de fricção no motor se reduzem.

Isto pode ser reconhecido por um funcionamento mais silencioso e por uma comprovada redução nas emissões de gases prejudiciais ao meio ambiente e uma comprovada redução de consumo de combustível.

Acidez: A acidez em um óleo lubrificante é originada pelas reações da água (que entra por condensação e que resulta da combustão também) com íons, principalmente os de compostos de enxofre SO4++ (produto das reações de combustão) resultando por exemplo em ácido sulfúrico (H2 SO4) muito prejudicial ao motor. Os filtros convencionais não retêm água e têm uma superfície de filtração apenas de cerca de 30 a 200 cm2. O Sistema de filtração Trabold tem área de filtração de 4.000 a 12.000 cm2 e retém 100% de toda e qualquer umidade que passar por ele, ou seja, o óleo fica livre de água não havendo reações de formação de ácidos e por conseqüência não são NECESSÁRIOS aditivos de neutralização de acidez (número básico, como é conhecido o parâmetro nas análises de óleo).

Funções detergente e anti-espumante: Por volta de 1980, época em que surgiram esses dois "aditivos", alguns engenheiros de empresas interessadas (petroleiras, motores, peças de reposição, etc) se deram conta do seguinte: sempre, em um motor a combustão, viram que formava-se um resíduo, pastas, borra, etc sedimentada no cárter e imaginaram que se tudo isso estivesse circulando no motor, seria uma maravilha ($$$$$$$) para eles (empresas) pois os desgastes seriam muito, muito acelerados. Assim nasceu o DETERGENTE. Porém, detergente faz espuma e durante seus testes de desenvolvimento formou-se tanta espuma que os motores estouraram literalmente (vazamentos pelos retentores, etc).

Assim, nasceu o ANTI-ESPUMANTE, só para conter a espuma do detergente. Portanto, esses "aditivos" foram criados com o único propósito de arrancar dinheiro do consumidor desgastando os motores prematuramente e forçando trocas de óleo também prematuras.

Um óleo sem esses dois "aditivos" teoricamente é menos prejudicial ao motor uma vez que tudo ficaria "preso" na sedimentação no fundo do cárter. O sistema de Filtração Trabold retém partículas da ordem de 0,1 mícron ou maiores. As menores que isso favoravelmente se depositam nas partes lubrificadas do motor e atuam como nano-lubrificantes, minimizando os desgastes . Como conclusão, esses "Aditivos" são completamente DESNECESSÁRIOS.